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O presidente Lula diz:

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"Photo "Dá prá falar menos em inglês, prá gente como eu entender?" (Lula) Heitor Reis (*) Eu lia "A Caverna", de José Saramago, e, já adiantado nas primeiras páginas, fiquei intrigado, imaginando o que seria um tal de centro de compras, em torno do qual se desenvolvia a narração. Aos poucos, caiu-me a ficha de que se tratava de um "shopping center". Neste dia, constatei, que mesmo defendendo nossa língua contra a invasão do idioma anglo-saxão, eu mesmo já era um súdito da rainha da Inglaterra e de George "War" Bush, como a quase totalidade de meus compatriotas! Sérgio Buarque de Holanda, um dos maiores estudiosos do povo brasileiro concluiu que temos uma forte tendência em macaquear povos estrangeiros. Como qualquer mandatário ou membro de qualquer povo, o presidente Lula não gosta que sejamos considerados como coitadinhos e inferiorizados diante de outras nações, como afirmou na abertura da Teia 2007, em BH, na última quarta-feira (07/11/2007), . Certamente ele sabe que Macunaíma é nosso herói nacional, destituído de qualquer caráter, um ponto de vista também questionável . Não é o Zé Carioca um dos ícones do povo brasileiro, malandro como ele só? Nós nos destacamos no atendimento turístico local e na exportação de profissionais que dispensam quase qualquer atributo intelectual, como a prostituição adulta, devidamente regulamentada durante o governo FHC? A prostituição infantil, com atendimento de clientela internacional, tanto quanto adulta, coaduna com a filosofia da ministra do Turismo, Marta Favre, para quem não gosta de ficar esperando horas num aeroporto, administrado por nossa inferior competência civil e militar no setor: "Relaxa e goza!" E a "Lei de Gerson", o jeitinho brasileiro, a catimba, a maracutaia e outras figuras dominantes de nosso imaginário popular? Não apontam para nossa fraqueza de caráter, nos conduzindo para a corrupção, ainda que defendida pelo presidente, na mesma ocasião, como sendo comum a todos os países, sem considerar a intensidade como ela ocorre aqui? Estamos em 70o. lugar neste mister, com base em dados colhidos entre executivos que atuam em cada um dos 163 países pesquisados, conforme tabela no final do relatório, em inglês, da Transparência Internacional que avalia a percepção de corrupção no planeta. Sinceramente, as pessoas que consultei se surpreenderam com tal colocação, já que, como eu, esperavam que fôssemos pentacampeões também neste mister. E tem coisa pior que tudo isto! É o nosso índice de pessoas ainda não plenamente alfabetizadas: 74 %. Coincidentemente ou não, a página que tinha disponível esta notícia, não pôde ser acessada mais em várias tentativas. Estava no sítio da Senadora Patrícia Saboya Gomes, até que eu a divulguei ostensivamente, na internet. Mas há outras, como a que citei ainda há pouco, da UnB. E agora, o campeão nacional de garantia de nossa inferioridade de caráter!!! A concentração de riqueza nas mãos de poucos. 1 % da população coloca mais de metade da riqueza nacional. Diga-se de passagem, isto vem sendo reduzido muito gradualmente pelo atual governo, nos dando a esperança frustrada de que, em um século estejamos livres de tal desatino. Enquanto isto, Lula enriquece mais os banqueiros e empresários que FHC em seus 8 anos de mandato; dobra o número de bilionários; e supera todos os índices de envio de lucro para o exterior por parte das multinacionais. Coincidentemente, os que mais financiaram sua campanha, conforme dados contabilizados no Caixa 1. Como ele considera o Caixa 2 como uma prática tradicional, deve tê-lo usado por uma simples questão de cultura local, para o que não disponho de dados para analisar... Tal condição é fruto da canalhice de nossos capitalistas (ricos e miseráveis, como afirma Cristovam Buarque) e da manutenção do povo alienado após 506 anos de dogmatismo político e religioso, com a união formal ou informal da igreja com o Estado, um tanto diferente do que ocorreu nos EUA, cuja imensa maioria não parece ligar muito para isto, pouco se interessando em superar tal condição. Naturalmente, por não ser um intelectual e pela emoção daquele momento , Lula não percebeu que, ao confirmar que há um excesso do uso do idioma do maior país terrorista da face da Terra, por parte de seus súditos vernaculares brasileiros, conflitou com o fato dele próprio não querer reconhecer nossa inferioridade. Os seres ou nações superiores ou iguais às demais, somente copiam aquilo que há de melhor em outras culturas. Não o supérfluo ou o que já possuem, neste caso, em seu próprio idioma. Assassinamos diariamente a última Flor do Lácio, utilizando ingenuamente palavras que são facilmente tradutíveis para a língua herdada dos lusitanos, amalgamada com o tupi-guarani, e tendo recebido um razoável colorido do árabe, francês e até mesmo do inglês. Acho excepcional que o termo "forró" possa ter tido origem no "for all" dos estadunidenses, que por aqui aportaram durante a II Guerra Mundial! Mas, hoje está demais, como disse nosso presidente, referindo-se aos termos trazidos pela informática. Ao não respeitarmos nossa cultura que nos deu uma forma de comunicação própria e particular, também não respeitamos a nós mesmos! Talvez queiramos sair do estágio infantil, como nação, e nos respeitarmos ainda mais... Ou não? Ser brasileiro ou papagaio de gringo! Eis a questão...

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