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Ministro da cultura diz...

O ministro Gilberto Gil participou do forum e
defendeu o papel da internet na articulação da rede dos Pontos de Cultura.

09/11/2007 - 21:48

Ministro comparece ao Fórum e reforça diálogo com Pontos de Cultura

Ministro respondeu às questões levantadas no Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, defendeu o papel da internet na articulação da rede dos Pontos e terminou sua fala com uma canção.

Guilherme Varella

Marta Molina ”Acima da igualdade, a diferença”. Assim o ministro Gilberto Gil (Cultura) sintetizou a importância dos Pontos de Cultura no resguardo e respeito da diversidade cultura brasileira. Gil falou aos representantes dos Pontos presentes na manhã desta sexta-feira (9), no segundo dia de atividades do I Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (FNPC).

Abordando temas relacionados ao Programa Cultura Viva e levantados pelos próprios Pontos, Gil tratou da dificuldade de articulação dos Pontos e apontou a internet como ferramenta essencial para isso. “É preciso um cuidado especial para com a interconectividade na construção de redes”, disse o ministro, que reforçou, para isso, a importância do funcionamento efetivo dos kits multimídia distribuídos aos Pontos. “As mobilizações sempre se deram nesse modelo da construção de rede, só que eu acho que vocês devem aproveitar um instrumental mais atual, ágil, contemporâneo”, sobre as novas possibilidades digitais.

O consultor do ministério sobre Cultura Digital, Claudio Prado, já havia atentado à questão do empoderamento dos Pontos na cultura digital. Prado falou antes de Gil no FNPC sobre ser imprescindível que esse fórum dos Pontos seja virtual, para se tornar permanente. Para ele, inclusive as plenárias podem se dar pela internet através do voto criptografado.

Sustentabilidade pela rede
A sustentabilidade dos Pontos, um dos gargalos debatidos no Fórum, foi abordada por Gil, que a relacionou diretamente ao uso da internet pelos próprios Pontos de Cultura. Através dela, abrir novas possibilidades de comunicação através dos meios digitais, fortalecer politicamente a rede de Pontos e ampliar os canais de trocas foram caminhos apontados pelo ministro para solucionar essa questão.

Gil realçou a necessidade de cooperação dos Pontos, questão levantada por uma das representantes do FNPC, Mônica Laranjeira (Ponto de Cultura Graúna - PE), que disse haver uma concorrência dos Pontos pelos editais públicos que só enfraquecem a sua articulação.

Além disso, Gil mostrou a importância de, através dessa cooperação em rede, ganharem cada vez mais autonomia, inclusive na busca de seu próprio espaço midiático. Para ele, é esse cuidado com as novas possibilidades de ubiqüidade que acaba com as possibilidades hegemônicas.

Ampliar a idéia de cultura
Gil falou também sobre o entendimento estratégico e amplo que os Pontos devem ter da cultura. Desde que assumiu o ministério, relata, um dos desafios centrais foi deslocar essa idéia de cultura e ampliá-la. Segundo o ministro, além das artes, várias outras dimensões compõem o universo da cultura, passando por meio-ambiente, alimentação, comunicação entre outras. “Eu me recuso a ver a cultura para aquém desses campos todos”, afirma o ministro, que se preocupou em alargar o que se entende por cultura. “O querer humano é basicamente querer cultural”, completa.

Nesse sentido, reforçou a importância da articulação que o Ministério da Cultura vem fazendo com outros ministérios (Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Educação, Justiça), que dá provas de quão transversal deve ser a atuação política no campo da cultura para a manutenção da diversidade cultural brasileira.

Concordou com a reclamação de que a estrutura do MinC precisa ser melhor aparelhada, uma das reclamação dos Pontos, e foi claro na contribuição deles para o eficiência do Cultura Viva como programa que valorize a diversidade: “Os Pontos de Cultura são um instrumento de difusão dessa nova perspectiva. Uma perspectiva aberta, uma perspectiva ampla, plural, compartilhada, na realização da solidariedade, na realização da fraternidade”.

Nascer e Morrer
A conclusão da fala de Gil no I Fórum Nacional dos Pontos de Cultura foi lírica e filosófica. Depois de quase 1 hora com o microfone, e de responder a várias questões pontuais sobre os pontos, deixou que o artista Gil também expusesse a sua opinião, dizendo que “nosso problema é nascer e morrer, os outros todos são complementares”.

E terminou a conversa cantando uma de suas canções, que tratava justamente dessa temática de vida e morte, e que emocionou os representantes dos Pontos de Cultura.

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